quarta-feira, 10 de abril de 2013

OS DISPOSTOS SE ATRAEM

A questão é: Estou sem sono, por um estado de ansiedade do qual ainda não me libertei. Daí resolvi escrever... Mas sobre o quê? Talvez sobre o provável motivo de eu estar agora, sozinho, sem sono e sem nada pra fazer na cama, durante a madrugada. Talvez seja bom refletir sobre essas coisas incertas, tipo: relações, vida, trabalho... Na minha agonia de sobreviver e nesse constante entrar e sair da vida dos outros, acordei pensando: - por que ainda não perdi essa necessidade de me apaixonar? Depois de tantas tentativas frustradas  acabo deduzindo que “o amor está de mão dadas com a merda”, assim como a vida anda abraçada com a morte, a memória com o esquecimento, a paz com o conflito, o gostar com o odiar. Tudo é relativo e está correlacionado. Então o obvio é crer em probabilidades. Enfim. Sabe aquela teoria de que os opostos se atraem? E de que uma pessoa com atitudes muito parecidas com a sua a tornaria “chata”? Pois é! Tudo isso está para a probabilidade, sorte ou seja lá o que você chama isso. Mas essa teoria, pelo menos comigo, não se comprova na vida real. Isso porque ainda não tive a sorte de encontrar alguém que trouxesse os mesmos traços de personalidade que eu. Nesse caso, o sonho de ser feliz ao lado do meu último namorado, - Como dizem: foi à merda! A verdade é que a probabilidade confirmou aquilo o que eu já desconfiava: Tudo é relativo. Mas, quando se trata de relações pessoais, similaridades na personalidade são mais importantes do que concordância em religião, atitudes e valores. Pessoas com mentes parecidas concordam, na maioria das vezes, e tendem a ter menos discussões, - o que não era o meu caso! Isso revida aquela ideia de que pra ser feliz com outro tem que ser diferente.
Cada um é como é, iguais ou opostos, todos: uns mais, outros menos sempre esperamos encontrar nossas características na outra pessoa. – mesmo assim, dizemos estar procurando por alguém ou alguma coisa diferente. Mas a pura verdade é que por traz de nossas exigências buscamos nossos traços de personalidade no outro. Além de procurarmos por alguém com pensamentos parecidos, buscamos pessoas conscientes, simpáticas, estáveis emocionalmente, e com sinais de que indiquem que elas estão querendo um relacionamento sério.
Já sei! Na próxima vez que for a um primeiro encontro, não vou mais me preocupar  com critérios supérfluos. O que realmente me importa, é se os estilos de vida são compatíveis. E como aumentar a probabilidade disso dá certo? Bom, nesse caso é como a química: ou está lá, ou não está. Mas para quem ainda insiste em apostar no “Jogo da Mega do amor”, acredite: se o parceiro está realmente disposto a aumentar as chances de serem felizes ele mudará. Personalidade se resume em conceitos e pode ser transformada sim! Quem se dispõe a mudar em nome do amor, muda sim. Eu acredito nisso!

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